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quinta-feira, 5 de maio de 2016

QUE NÃO PERCAMOS OS SENTIDOS

Num mundo dos descartáveis, da velocidade de informação, do ano que vira dia, do dia que vira hora, da hora que vira minuto, e o minuto que parece eternidade, ainda me darei o luxo de cultivar as reflexões, os pensamentos, as filosofias de vida, e as boas histórias.
Preserve os amigos que conversariam com você mesmo se rede social nenhuma existisse, que saberiam o dia do seu aniversário mesmo que o Facebook não os lembrasse, preserve aqueles amores que se importam e lembram de você sem que você precise postar foto de biquíni no Instagram, ou postar a foto do seu carro novo, aquelas pessoas que lembrarão da sua existência independente das vezes que você atualizar seu perfil, as pessoas que te apoiarão independente da sua atualização de status.

Estamos sem paciência pra ler, pra ouvir, pra conversar, pra sentir, talvez estamos atrofiando todos nossos sentidos, há apenas um sendo muito utilizado o tato , mas infelizmente não é o tato que abraça, que aperta, que envolve, que toca as pessoas, é o tato apenas dos seus dedos com seu celular, que passa fotos e fotos, que escreve rápido as mensagens, mas que pouco nota, que pouco se envolve, que pouco enxerga, que pouco ouve.
Falar é diferente de conversar, de interagir, escutar é diferente de ouvir, de entender, olhar é diferente de enxergar, de prestar atenção, comer é diferente de saborear, cuidado com o excesso de externo, cuidado com o excesso de demonstrações mas de poucos sentimentos, você é uma máquina perfeita, não transfira esse poder que nenhuma outra máquina poderá te dar.
Que deixemos um pouco de ser supérfluos e nos envolvamos mais uns com os outros!

(Carina Silva)


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