OS DIPLOMAS QUE A VIDA PRECISA

Se formou em Administração e não sabe administrar o próprio tempo, a própria vida? E acha que conseguirá administrar o que é dos outros?

Se formou em Medicina e não cuida da saúde das suas relações? É cardiologista não cuida do seu coração e acha que vai cuidar do coração de alguém?

Se formou em Psicologia e não entende o comportamento do seu filho quando quer atenção?
Fez Jornalismo, Publicidade mas não consegue dizer as pessoas que estão por perto o quanto as ama e admira?

É Pediatra cuida de muitas crianças e não dá um pouco de atenção aquelas que tem em casa?

Se formou em TI entende de máquinas mas não consegue entender o que as pessoas falam e quer trabalhar com a qualidade das informações?

São tantos diplomas, são tantos rótulos, que no que importa de verdade quase nunca são praticados... Podemos ter na mente mil teorias,  podemos saber falar mil línguas, fazer muitos cálculos, defender teses,  mas se não soubermos lidar com as pessoas e nos fazer entendidos desde o mais simples dos seres de nada adiantará os títulos.
Sabe aquela sensação que a maioria das pessoas tem ao ler uma bula, ler as informações nas embalagens da comida, do shampoo, que são mil informações e detalhes mas que não se fazem compreensíveis ao consumidor, também os seus títulos serão assim se não aplicados e adaptados as linguagens dos diversos públicos que você encontrará na vida.

Saber usar as faculdades sejam elas quais forem é um dom, usá-las como posição social e status é uma tolice, todo o conhecimento deve ser utilizado para a evolução, compartilhar conhecimento é uma dádiva, quando seu conhecimento é utilizado para alavancar o seu ego, ou diminuir ainda mais minorias ele de nada serve e você se tornará tão ignorante ou mais que aquele que nada sabe.
Ao falar com uma criança abaixe e converse com ela em sua linguagem e ela lhe compreenderá, ao conversar com pessoas mais simples que você suas palavras difíceis poderão causar algum encantamento mas não compreensão, humildade como sempre digo não é se rebaixar mas sim praticar a empatia, se colocar no lugar de quem seja e se fazer entender, não para si mesmo, mas sim pelo outro.

(Carina Silva)