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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

COISAS DA VIDA: MINHA TRÉPLICA COMO BRASILEIRA

Que circo foi esse desse debate? Aliás não podemos chamar de circo pois circo é um espetáculo que nos encanta, que nos proporciona alegria, que nos emociona para o bem. Frases prontas, perguntas mal elaboradas, mais ataque e poucas propostas efetivas, discussões mais em torno do efeito do que na causa.

De 7 candidatos mais da metade não apresentou o menor preparo para um debate presidencial, eu não elegeria nem para administrar uma cidade quanto mais um país.
A maior parte do debate foi em torno de temas de senso comum, temas só para causar polêmica do que para tratar da realidade brasileira como nação, chega de falar de bolsa família, chega de falar de homossexualismo, chega de falar de aumentar salário, isso um brasileiro qualquer falaria.
O Brasil está na 85º posição no ranking mundial de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) entre 94 países somos os últimos dos últimos.
No ranking global de educação do WEF ficamos em 88 de 122 países avaliados mais uma vez um dos piores.
Em 2013 o sistema brasileiro de saúde foi eleito o pior dentre 48 países relatados pela Blooberg.
E em contrapartida foi considerado pelo Banco Mundial como a 7ª maior economia mundial, contraditório não é? Bem paradoxal, como em economia ficamos entre os primeiros e em desenvolvimento humano entre os últimos?
Com todos esses índices queremos ter candidatos que falem sobre opção sexual e religiosa?
Vamos tratar da construção de um país que ainda tem em suas raízes os traços de uma colonização corrupta, precisamos tratar de educação, de desenvolvimento, se espelhar em países como o Japão, como a Finlândia como a Suíça.
Chega de candidato que fala de partido, de sensacionalismo, quero ver um candidato que trate do Brasil como país e não como uma reunião de condomínio, não como uma reunião de igreja, uma reunião escolar.
Quando precisamos fazer algo bem feito nos espelhamos no que da certo, no que é melhor, precisamos fazer planejamento, construir o alicerce, e não ficar achando culpados, ficar apontando dedos, ficar com discurso medíocre, banal para arrecadação de votos com frases de efeito.
Eu não quero viver num país que quem me representa subestima minha inteligência, quem me representa trata os problemas da sociedade como os programas sensacionalistas das tardes, quem me representa não respeita a diversidade cultural, a liberdade de expressão, e a liberdade de ser um ser humano independente das opções que quiser em termos de credo, e opção sexual.
Quero ver um país com candidatos que vão para o exterior em busca de modelos de melhores práticas, em busca de crescimento, candidatos que estudem o que deu certo em saúde, educação, sistema habitacional, sistema tributário de verdade.
Quero um Brasil sério e respeitado, não um que nem os futuros presidentes respeitam.

(Carina Silva)

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