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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

JE SUIS LA VIE

Que a comoção pela vida seja isenta de status, credo, cor, nacionalidade, padrão estético, classe social...
De fato é admirável como alguns fatos param o mundo, e alguns em proporções muito maiores se quer movem um país, isso ocorre todos os dias, as notas na mídia, nas redes sociais são movidas pelos itens acima e não pela vida em si.
Eu admiro a população francesa porque eles se movem, eles fizeram revoluções, eles ditaram arte, cultura, moda, e vão as ruas e se unem na dor, isso é plausível, e deles não contesto, mas a maioria só se move para o que da audiência.
Ninguém fala que é nigeriano, pelas centenas que morreram agora também pelos mesmos motivos, assim como no Brasil alardes são feitos se a pessoa é rica, alardes são feitos se as pessoas são bonitas, se são famosas, e matam-se milhares de anônimos por aí. 
Se encontra mendigos bonitos nas ruas o país para para ver suas histórias, para os rostos comuns ninguém se quer trata-os como gente.
Toda vez que uma pessoa morresse pelo motivo que fosse não sendo natural o bairro deveria se comover, a cidade, o estado, o país, andar pelas ruas como os franceses, se unir para melhorar as condições, se unir para entender os motivos dos assassinatos diários, se unir pela paz.
Muito triste saber que os motivos que nos motivam a se comover não são de verdade a compaixão, a empatia, o amor pelo próximo, se fosse assim todos os dias levantaríamos uma bandeira e todos os dias teríamos uma hasteada a favor da vida.
(Carina Silva)



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