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quinta-feira, 19 de março de 2015

NÃO ESCOLHEMOS NEM OS LIVROS, NEM OS FILMES, SÃO ELES QUEM NOS ESCOLHEM

Acabei de assistir o filme A culpa é das estrelas, pois é não sou muito fã de assistir nada quando está muito no auge, porque quando todo mundo fala de um filme você vai na expectativa, e eu prefiro me surpreender do que decepcionar, geralmente quando os filmes estão em bilheteria todo mundo palpita então sempre vamos já com um pré julgamento do que seria. Pois bem hoje assisti, sabe do nada, minha mãe quem me avisou, e no fim ela nem assistiu, acho que filme é como livro, não somos nós quem os escolhemos são eles que nos escolhem, e esse filme hoje me escolheu, estou emocionada com a história, mas eu como sempre gosto de refletir sobre tudo não poderia dormir sem escrever sobre isso, sabe aquela sensação que da depois que você vai a um funeral? 
É exatamente o que estou sentindo agora, e acho que deveríamos nos lembrar dessa sensação todos os dias, só para lembrarmos o quanto desperdiçamos nossas vidas com tolices quando há tanta coisa mais importante, quantas vezes gastamos nosso tempo com o que não vale a pena, com rancores, com orgulho, com raiva, com mágoa, com falsos projetos, com sonhos que não são nossos, com personagens que não queríamos estar interpretando. Quantos amigos, amores, vamos deixando de lado achando que temos todo tempo do mundo sendo que nunca sabemos quanto tempo nos resta. Ah se aprendêssemos com a morte e nos deixássemos de nos suicidar diariamente com aquilo que não agrega a nossa existência.
Por muitos anos e até hoje nunca lidei bem com essa questão, morrer, perda, mas cada vez mais venho tentando aprender sobre como lidar com ela, e o que ela pode me ensinar, semanas atrás eu me peguei pensando: meu Deus se as pessoas sabem que vão morrer um dia já fazem o que fazem imagina se a morte não existisse?
E está aí uma certeza da qual nunca realmente aprendemos, porque mesmo sabendo dela fazemos todo dia coisas estúpidas como se ela nunca fosse chegar. No fim hoje acredito que há muita sabedoria por trás dela, e é como se ela sempre fosse acontecer até que cada um aprendesse qual o verdadeiro sentido da vida. Essa é uma questão extremamente enigmática, mas cada vez que me pego em momentos como esse penso se de fato estou fazendo jus a minha existência, tenho certeza que toda vez que eu ou você acordarmos e estivermos com a sensação que poderíamos viver melhor do que estamos fazendo hoje é porque tem sempre algo a ajustar, enquanto colocarmos rótulos, status, vaidades sobre amor, gratidão, benevolência, amizade certamente estamos nos matando aos poucos.
Se eu te perguntasse: se você morresse hoje estaria feliz? Estaria realizado? Estaria em paz consigo mesmo? Amou o suficiente quanto poderia, pais, irmãos, amigos, amores? Se alguma resposta para essas questões fosse não, pode ter certeza estaríamos nos suicidando diariamente. 
Que legado você deixará ou levará daqui? Pense bem pois você nunca poderá culpar as estrelas, quando se tem a imensidão do céu e você insiste em olhar apenas para o seu chão!

(Carina Silva)


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