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terça-feira, 23 de junho de 2015

NÃO HÁ PADRÃO PARA O AMOR

Esses dias assisti um filme que me fez refletir sobre o quanto realmente torcemos de verdade pela felicidade dos outros, o filme se chama Revivendo o Amor, é baseado em fatos reais e conta a história de um homem e uma mulher ambos ficam viúvos jovens e num intervalo de tempo de diferença curto, ela mãe de dois filhos, ele pai de três, se aproximam para dividir suas dores e superará-las e acabam se apaixonando, uma linda história que vale a pena assistir, mas me chamou atenção que quando ambos estavam no luto a comunidade se oferecia para ajudar, e mostrava super prestativa, super preocupada, e após um ano da morte de seus cônjuges eles estavam se aproximando todos começaram a julgá-los e criticá-los dizendo que o tempo era recente, que isso e aquilo... E aí eu penso quantas vezes não fazemos isso, dizemos torcer pela  felicidade da pessoa quando ela está na dor, mas quando essa encontra um caminho, um meio que a deixe feliz nos achamos no direito de criticá-la ao invés de apoiar, isso é mesmo torcer, e querer o bem?
Quantos filhos não preferem ver seus pais sozinhos jogados as traças a ter que admitir que eles podem ser felizes em novos relacionamentos? Quantos pais preferem seguir o moralismo social a ter que admitir a opção sexual de um filho e vê-lo feliz? Quantos amigos não criticam uma viúva ou viúvo que encontra um novo amor, ou um idoso que se permite amar?
Quantas vezes não julgamos um relacionamento se esse for de uma mulher mais velha com um rapaz mais jovem ou vice-e-versa, sempre achamos que é por dinheiro, por status, mas quantas pessoas não se apaixonam verdadeiramente mesmo com todas as diferenças, mesmo sendo fora do padrão?
E há padrão para o amor? Há um padrão de felicidade? Eu não acredito nisso, muito pelo contrário, acredito que cada um sabe aquilo que palpita seu coração, cada um sabe o que preenche o vazio, cada um sabe realmente a dor e a delícia de ser quem é, portanto nunca conseguimos mensurar o que realmente faz uma pessoa feliz, pois a felicidade é muito própria, muito pessoal, não há como torcer por alguém mas querer que essa pessoa viva ao seu modo, ao seu tempo, a sua maneira.
Quem de verdade quer o bem alheio se isenta de egoísmo, julgamentos e preconceitos, pois amor de verdade é livre disso, o querer bem é ver a pessoa feliz, sorrir.
Não fique apenas na torcida exercite o bem alheio!

(Carina Silva)

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