Esses dias assisti um filme que me fez refletir sobre o quanto realmente torcemos de verdade pela felicidade dos outros, o filme se chama Revivendo o Amor, é baseado em fatos reais e conta a história de um homem e uma mulher ambos ficam viúvos jovens e num intervalo de tempo de diferença curto, ela mãe de dois filhos, ele pai de três, se aproximam para dividir suas dores e superará-las e acabam se apaixonando, uma linda história que vale a pena assistir, mas me chamou atenção que quando ambos estavam no luto a comunidade se oferecia para ajudar, e mostrava super prestativa, super preocupada, e após um ano da morte de seus cônjuges eles estavam se aproximando todos começaram a julgá-los e criticá-los dizendo que o tempo era recente, que isso e aquilo... E aí eu penso quantas vezes não fazemos isso, dizemos torcer pela felicidade da pessoa quando ela está na dor, mas quando essa encontra um caminho, um meio que a deixe feliz nos achamos no direito de criticá-la ao invés de apoiar, isso é mesmo torcer, e querer o bem?

Quantas vezes não julgamos um relacionamento se esse for de uma mulher mais velha com um rapaz mais jovem ou vice-e-versa, sempre achamos que é por dinheiro, por status, mas quantas pessoas não se apaixonam verdadeiramente mesmo com todas as diferenças, mesmo sendo fora do padrão?
E há padrão para o amor? Há um padrão de felicidade? Eu não acredito nisso, muito pelo contrário, acredito que cada um sabe aquilo que palpita seu coração, cada um sabe o que preenche o vazio, cada um sabe realmente a dor e a delícia de ser quem é, portanto nunca conseguimos mensurar o que realmente faz uma pessoa feliz, pois a felicidade é muito própria, muito pessoal, não há como torcer por alguém mas querer que essa pessoa viva ao seu modo, ao seu tempo, a sua maneira.
Quem de verdade quer o bem alheio se isenta de egoísmo, julgamentos e preconceitos, pois amor de verdade é livre disso, o querer bem é ver a pessoa feliz, sorrir.
Não fique apenas na torcida exercite o bem alheio!
(Carina Silva)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Se a vontade bater em sua porta comente!