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terça-feira, 9 de junho de 2015

SILVA SIM SENHOR!

Eu poderia inventar um sobrenome chique e comercial para ficar famosa, ou ter um pseudônimo para que lessem o que eu escrevo, mas preferi optar por assinar sempre como quem realmente sou Carina Silva, é isso mesmo: SILVA, sem que precisassem de nenhum status para isso, numa terra de provincianos muitos ainda te dão o devido valor se você possuir os sobrenomes tradicionais, os de famílias nobres, mas eu preferi ser exemplo e seguir os passos daqueles que chegaram aonde quiseram sem precisar ter um nome para isso, preferi ser como o Ayrton Senna da Silva, o Anderson Silva e o Flávio Augusto da Silva, que não renegaram suas origens e sobrenomes para chegar onde chegaram.
Também pensei nas tantas crianças pobres, ou de famílias simples, os tantos Silvas, Santos, que tem por aí que quase não encontram referência na mídia para se espelharem, porque acham que todo mundo já nasceu com aquele nome lindo, com aquele rosto perfeito, e com todas aquelas pompas. O sobrenome pode contar uma história, desvendar suas origens, ser referência para diferenciar dois nomes iguais, mas não pode ser fator que determine se uma pessoa é boa ou não, rica ou não, talentosa ou não, bem provida ou não, se ela pode entrar em determinados círculos sociais ou não. Tem gente que não tem nem fez merda nenhuma e fica se achando um ser superior porque tem um sobrenome que há duzentos mil anos era de uma família tradicional, eu pergunto qual o sentido disso? Qual o sentido de julgar uma pessoa pelo sobrenome que possui? 
Parem de fazer das pessoas produtos, colocar rótulos, etiquetas, dizer se aquela ou essa serve por isso, abra o pote e experimente o conteúdo, ou você julga se um produto é bom ou ruim sem prová-lo, sem apreciar o conteúdo, julga apenas o livro pela capa? 
Vamos parar de sermos vazios, e nos enchermos de conteúdo e dar valor para o que realmente importa e agrega na vida.

(Carina Silva)

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