Ontem uma pessoa me mostrou na prática o valor e a grandiosidade da palavra perdão, e quantos de nós só valorizamos essa palavra quando somos nós que erramos e o pedimos, quando somos nós que nos sentimos mal, mas quantas vezes perdoamos e deixamos nossos corações leves para perdoar alguém de verdade?
Quantas vezes pedimos perdão para Deus e não damos o perdão a quem nos magoou? Saímos como senhores da razão como se fossemos perfeitos. Quantas vezes por banalidades perdemos anos e anos de nossas vidas guardando rancores, mágoas desnecessárias, e há pessoas que perdoam de coração sem medir qual é o tamanho do perdão, afinal se o amor é incondicional talvez o perdão também não o seja?
Muitas vezes por orgulho pensamos que nos farão de idiotas, de bobos se perdoarmos, mas a vida ensina que quem perdoa de bobo não tem nada, muito pelo contrário há muita nobreza, sabedoria e grandiosidade em um gesto assim, o perdão transforma vidas, famílias, histórias, o perdão transforma o peso em leveza, o ódio em amor, o rancor em recomeço.
Perdoar alguém é primeiramente perdoar a si mesmo de guardar mágoas e sentimentos ruins, é se libertar de uma prisão que você mesmo construiu, por isso não deixe que sentimentos ruins falem mais alto do que tantas coisas boas que você possa ter vivido, todos nós erramos, caímos, levantamos, aprendemos, reaprendemos, que no meio de tantos verbos nunca nos esqueçamos que há um que faz todos os outros terem sentido: amar, e onde há essa palavra todas as outras ficam pequenas demais para existir.
Reflita sobre isso!
(Carina Silva)
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