Todo mundo está comentando a postura da Glória Pires como comentarista do Oscar, e na hora pensei com tanta gente talentosa nesse aspecto, gabaritada para realizar tal função, qual a necessidade da emissora colocar uma atriz do porte dela num papel que visivelmente ela estava desconfortável, parecia que não queria desempenhar? Não sabemos ao certo o que ocorreu, mas gostaria que você como empresário, gestor, refletisse: será que no dia-a-dia da sua empresa você não faz o mesmo? Coloca pessoas que não estão qualificadas para assumirem certas posições e então a empresa cai no ridículo, ou muitas vezes expõe um funcionário que é excelente em uma função, a realizar algo que não tem nada a ver com ele, e aí ele cai na chacota, ou nos burburinhos da empresa?
Qual a necessidade da empresa de colocar uma atriz do porte dela numa função dessas, sendo que há milhares de comentaristas fantásticos e bem preparados que poderiam realizar tal feito com maestria? O Oscar é um evento mundial algo que já da para ser planejado com muita antecedência, e a postura que a Globo e a atriz por tabela tiveram é como se não houvesse preparo algum, colocar uma pessoa para comentar sendo que ela não comenta, e não sabia praticamente nada do que estava se passando ali é de um amadorismo total, inadmissível para uma empresa desse porte.
Parece absurdo mas quantas vezes não vemos isso diariamente, pessoas que são promovidas a um cargo por diversos motivos menos por competência, atividades mal planejadas, completo despreparo, e o que acontece é isso um papelão, a empresa e o profissional perdem a credibilidade, o respeito dos clientes, telespectadores, e até dos próprios funcionários, imaginem um comentarista de verdade vendo a empresa colocar alguém para fazer isso e ele lá com todo potencial para mostrar, sem oportunidade alguma, revolta no mínimo.
Essa comédia nacional de ontem é o retrato da comédia diária que muitos tem que observar calados, porque sempre alguém que possui poderes faz essas lambanças, o que dizer para a Globo e os milhares de gestores que colocam pessoas em funções que não mereciam estar: que desempenho fabuloso!
(Carina Silva)
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